URGENTE: Conselheiro de Trump afirma que “Moraes é a maior ameaça à democracia” no Ocidente
A declaração ecoou com força em círculos conservadores, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, e já provoca reações contundentes.

Neste domingo (13), uma declaração bombástica do ex-assessor de Donald Trump e fundador da rede social Gettr, Jason Miller, acendeu o alerta internacional sobre os rumos da democracia no Brasil. Em suas redes sociais, Miller afirmou que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, é atualmente “a maior ameaça à democracia no Hemisfério Ocidental”. A declaração ecoou com força em círculos conservadores, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, e já provoca reações contundentes.
A fala de Miller foi uma resposta direta à entrevista concedida por Moraes à influente revista americana The New Yorker, na qual o ministro abordou sua atuação no combate à desinformação e ao que classificou como “extremismo de direita” no Brasil. Durante a entrevista, Moraes citou a suspensão da plataforma Rumble, acusada de não manter representação legal no país, e fez uma provocação que repercutiu mal fora do Brasil: “Nesse ritmo, serei acusado de perseguir Trump também”.
Autoritarismo e censura: Jason Miller não se cala
Jason Miller, que foi detido pela Polícia Federal brasileira em 2021 por ordem direta de Moraes no inquérito das fake news, tem sido uma das vozes mais críticas da atuação do magistrado. À época, Miller afirmou que sua prisão havia sido motivada unicamente por suas ideias políticas e sua associação com líderes conservadores, especialmente Donald Trump e Jair Bolsonaro. Ele comparou Moraes a “um vilão de James Bond” e classificou o sistema judiciário brasileiro como “altamente concentrado e perigoso”.
Neste domingo, o ex-assessor presidencial subiu o tom. Em seu perfil no Gettr, plataforma fundada como uma alternativa à censura das big techs, Miller publicou:
“Alexandre de Moraes representa a maior ameaça à democracia no Hemisfério Ocidental. Seu poder absoluto, sem freios institucionais, é um alerta para o mundo. O que está acontecendo no Brasil é um laboratório de autoritarismo digital e judicial.”
Alto impacto internacional e palavras-chave como “liberdade de expressão” e “Estado de Direito” ganham destaque
As palavras de Miller têm peso internacional não apenas por sua ligação com Trump, mas também por ecoarem preocupações crescentes sobre os limites do ativismo judicial e a defesa da liberdade de expressão em tempos de polarização política. Termos como “liberdade de expressão”, “censura judicial”, “abuso de poder” e “ameaça à democracia” se tornaram rapidamente os mais buscados nas redes sociais e nas plataformas de notícias.
Especialistas norte-americanos e europeus vêm acompanhando de perto os desdobramentos da atuação do STF brasileiro, especialmente de Moraes. A questão da censura a plataformas digitais como Rumble, Telegram e X (antigo Twitter), além da perseguição a influenciadores e parlamentares conservadores, tem alimentado debates sobre a erosão do Estado de Direito e o crescimento do chamado “judiciário ativista”.
Censura digital e democracia: o novo campo de batalha político
A crítica de Miller expõe uma preocupação global: até onde vai o poder de um magistrado? Moraes, que já ordenou bloqueios de redes sociais, censura de veículos de mídia, e a prisão de jornalistas e ativistas, é visto por muitos como símbolo de um novo tipo de censura — a censura institucionalizada e revestida de legalidade. Críticos argumentam que a justificativa do “combate à desinformação” está sendo usada como pretexto para suprimir a oposição política.
O uso de expressões de alto impacto como “democracia em risco”, “liberdade ameaçada” e “controle estatal das mídias sociais” dominou os comentários em postagens sobre o caso. O próprio Gettr, plataforma de Miller, passou a receber mais adesões após a polêmica, impulsionada por usuários em busca de alternativas às redes tradicionais, vistas por muitos como coniventes com o autoritarismo do STF.
Repercussões no Brasil: silêncio das autoridades e inquietação entre conservadores
Até o momento, nem o Supremo Tribunal Federal, nem o próprio Alexandre de Moraes se pronunciaram sobre as acusações de Jason Miller. No entanto, parlamentares da oposição brasileira já começaram a repercutir o caso. O deputado Eduardo Bolsonaro compartilhou a fala de Miller com a legenda: “O mundo está vendo. Moraes, o tirano de toga, agora é conhecido mundialmente”.
Outros deputados, como Bia Kicis e Carla Zambelli, também usaram as redes para reforçar a ideia de que o Brasil vive um momento crítico para a democracia e que a atuação de Moraes precisa ser urgentemente revista. Hashtags como #MoraesDitador, #LiberdadeDeExpressãoJá e #CensuraJudicial figuraram entre os assuntos mais comentados no X.
Conclusão: alerta vermelho para a democracia no Hemisfério Ocidental
A fala de Jason Miller escancara um debate que o Brasil há tempos evita: até que ponto a concentração de poder nas mãos de um magistrado pode ser compatível com os princípios democráticos? Com a repercussão internacional crescendo, o nome de Alexandre de Moraes deixa de ser apenas uma figura polêmica no cenário nacional e passa a ser considerado uma ameaça global à liberdade, segundo vozes influentes do conservadorismo.
A crise institucional brasileira agora ganha contornos internacionais — e a pergunta que fica é: o mundo vai continuar assistindo em silêncio?
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