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Allan dos Santos ironiza Alexandre de Moraes com montagem provocativa

Na imagem manipulada, Moraes aparece em sua pomposa pose original — capa preta esvoaçante, fundo vermelho dramático, expressão de austeridade teatral — mas agora com Allan surgindo sorrateiramente por trás, em trajes caricatos: uma toalha no ombro, boné quadriculado e um olhar zombeteiro. O recado, como de costume, não precisa de legenda.

Allan dos Santos ironiza Alexandre de Moraes com montagem provocativa
Foto: Instagram

O jornalista foragido Allan dos Santos voltou aos holofotes digitais nesta semana com uma montagem provocativa que satiriza o ensaio fotográfico do ministro Alexandre de Moraes, publicado recentemente pela revista The New Yorker. Na imagem manipulada, Moraes aparece em sua pomposa pose original — capa preta esvoaçante, fundo vermelho dramático, expressão de austeridade teatral — mas agora com Allan surgindo sorrateiramente por trás, em trajes caricatos: uma toalha no ombro, boné quadriculado e um olhar zombeteiro. O recado, como de costume, não precisa de legenda.


A crítica visual escancara o que já virou realidade: a percepção de que Alexandre de Moraes deixou de ser juiz há muito tempo para se tornar protagonista de um espetáculo de poder, onde toga virou fantasia e julgamento virou performance. A montagem é cirurgicamente política — transforma em meme o incômodo crescente com a exposição midiática do ministro, especialmente o fato de ele ser apresentado ao público internacional como um “strongman”, um homem forte, quase um salvador da democracia.

O timing da publicação também não é acidental. A montagem veio à tona logo após o ensaio para a New Yorker viralizar no Brasil e gerar reações acaloradas sobre a politização do Supremo Tribunal Federal. A presença teatral de Moraes no cenário internacional foi vista por críticos como mais um passo rumo à construção de sua imagem como um líder político, e não um magistrado técnico. Para seus detratores, o ministro deixou de aplicar a lei para encarnar o papel de tutor moral e censor digital da República.


Fonte: Hora Brasília

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