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Três Ministros do STF Votam Favoravelmente à Condenação de Carla Zambelli

O caso remonta a outubro de 2022, durante a véspera do segundo turno das eleições presidenciais, quando Zambelli se envolveu em uma discussão com um apoiador do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em São Paulo.

Três Ministros do STF Votam Favoravelmente à Condenação de Carla Zambelli
Três Ministros do STF Votam Favoravelmente à Condenação de Carla Zambelli (Foto: Reprodução)

O julgamento da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) no Supremo Tribunal Federal (STF) está atualmente com o placar de 3 votos a 0 favoráveis à sua condenação pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal. O relator do caso, ministro Gilmar Mendes, votou pela condenação, pela perda do mandato da parlamentar e pela cassação de sua autorização para porte de armas. A ministra Cármen Lúcia e o ministro Alexandre de Moraes acompanharam o voto de Mendes.

O caso remonta a outubro de 2022, durante a véspera do segundo turno das eleições presidenciais, quando Zambelli se envolveu em uma discussão com um apoiador do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em São Paulo. A Procuradoria-Geral da República denunciou a deputada por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal, crimes previstos pelo Estatuto do Desarmamento e pela legislação penal, respectivamente.

O porte ilegal de arma de fogo é punido com penas de 2 a 4 anos de prisão, enquanto o constrangimento ilegal, quando cometido com o uso de arma, pode resultar em pena de 3 meses a 1 ano, podendo ser dobrada se a arma for utilizada.

Além do julgamento no STF, Zambelli teve seu diploma de deputada federal cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) em janeiro, tornando-a inelegível por 8 anos. A ação foi movida pela deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP), que acusou Zambelli de abuso de poder político e disseminação de informações falsas durante o processo eleitoral de 2022.

O julgamento também envolve a acusação de Zambelli por desrespeitar uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que proibia o porte de armas e munições por colecionadores, atiradores e caçadores (CACs) nas 24 horas anteriores e posteriores às eleições.

Zambelli ainda pode recorrer ao TSE quanto à cassação de seu diploma. O julgamento no STF segue em andamento.

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